terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Parecer jurídico do SISMUL - Projeto de Lei das 30 horas enfermagem!

Recebemos informações que o Projeto de Lei 184/2016 que trata da regulamentação das 30 horas das auxiliares de enfermagem não entrará na pauta da Câmara de Vereadores em 2016, com a justificativa que o mesmo poderia ser declarado inconstitucional se aprovado por estar dentro do período de 3 meses após as eleições. Dessa forma levamos o questionamento para nosso corpo jurídico que nos esclareceu a dúvida:





art. 73, V, da Lei nº 9504/97 (lei da eleições)


Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais: 
V - nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados:


"A interpretação que me parece correta é a de que é proibido ao agente público,após a eleição e até a posse do novo prefeito, promover ato que de alguma maneira prejudique os servidores ou que onere a Administração.


Entendo que a redução da jornada de trabalho dos auxiliares de enfermagem não se enquadra nessas restrições impostas pelo art. 73, V, até porque se trata de lei municipal e não de ato administrativo do prefeito, sem impacto financeiro e aumento de despesas" (Luasses Gonçalves dos Santos - Advogado SISMUL).




Portanto, continuem conversando e cobrando dos seu vereador a aprovação deste Projeto de Lei ainda este ano, POIS NÃO HÁ NENHUM IMPEDIMENTO! Esta categoria merece respeito pelo seu valoroso trabalho na saúde da Lapa! 


sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Conquista para as Auxiliares de Enfermagem - HORA DA PRESSÃO

Uma das grandes lutas do SISMUL de alguns anos e algumas gestões da prefeitura, que são as 30 horas das auxiliares de enfermagem está prestes a um final feliz. A prefeita Leila Klenk, num gesto de humanização para com os trabalhadores de enfermagem, enviou na data de hoje 02/12 Projeto de Lei para a Câmara de Vereadores com número 184 que REGULAMENTA EM LEI AS 30 HORAS. O sindicato vem há vários anos cobrando das gestões um direito conquistado pelas auxiliares e que foi retirado das mesmas em 2009 através da Lei 2409/09. Agora é hora de pressão! cobre do seu vereador para que o Projeto seja votado ainda este ano, pois a jornada de 30 horas não é privilégio. Estaremos também conversando com todos os vereadores! Fiquem atentos, assim que o Projeto for a votação estaremos avisando para que todos compareçam a sessão que acontecem geralmente as terças feiras. Unidos somos mais fortes!












segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Opinião: Você está sendo roubado pela PEC 241

Por Maria Lucia Fattorelli, coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida
O governo e setores da grande mídia estão instalando um clima de terrorismo no país e fazendo uma tremenda lavagem cerebral na população, afirmando que se a PEC 241 não for aprovada o Brasil “quebra”, usando ainda o óbvio discurso de que é necessário controlar gastos. Óbvio! Afinal, quem seria contra controlar gastos?
As questões que não enfrentam são: O que está “quebrando” o Brasil? Que gastos estão de fato precisando ser controlados? O que a PEC 241 pretende fazer? O que está por trás dessa PEC 241? Por que não são enfrentadas as amarras que impedem que o Brasil, o país da abundância, garanta vida digna para todas as pessoas? É disso que vamos tratar nesse breve artigo.
O que está “quebrando” o Brasil?
O Brasil tem sido violentamente roubado pelo Sistema da Dívida.
Todos os anos, centenas de bilhões são subtraídos do orçamento federal para o inconstitucional pagamento de grande parte dos juros nominais – os mais elevados do mundo – e sequer sabemos quem são os credores, pois essa informação é sigilosa.
Mais algumas centenas de bilhões de reais vazam do orçamento para remunerar a sobra de caixa dos bancos, nas questionáveis operações denominadas “compromissadas” que já superam R$ 1 trilhão. Também não são revelados os beneficiários dessa despesa estimada em quase R$ 200 bilhões em 2015.
Outras centenas de bilhões de reais do orçamento federal se destinaram a cobrir prejuízos da política monetária suicida do Banco Central, tais como as bilionárias perdas com a farra dos contratos de swap cambial nos últimos anos (cujos beneficiários também são sigilosos); os prejuízos escandalosos de R$ 147,7 bilhões em 2009; R$48,5 bilhões em 2010, entre outros. Todos esses prejuízos do BC são transformados em “dívida pública”!
Também foram transformados em “dívidas públicas” montantes bilionários de dívidas privadas, dívidas prescritas e até passivos de bancos. Adicionalmente, diversas ilegalidades, ilegitimidades e até fraudes comprovadas inclusive por Comissões do Congresso Nacional fazem parte da chamada dívida pública desde a década de 70, passando por sucessivos governos desde então.
Esses mecanismos perversos e obscuros que “geram dívida pública” constituem a principal causa da crise fiscal que estamos enfrentando no país, pois a partir do momento em que a dívida é gerada, sobre ela passam a incidir os juros mais elevados do planeta, que são arbitrados pelo Banco Central.
O gasto com o Sistema da Dívida tem consumido quase a metade do orçamento federal anualmente, conforme dados oficiais. Em 2015, foram destinados 42,43% do Orçamento Geral da União, ou seja, R$ 962.210.391.323,00 para juros e amortizações:
Grande parte desse pagamento é inconstitucional, pois decorre de manobra que contabiliza expressiva parcela dos juros nominais como se fosse “amortização”, burlando o disposto no art. 167, inciso III, da Constituição Federal, conforme denunciado pela CPI da Dívida Pública desde 2010 .
Apesar dessa sangria, a dívida vem aumentando continuamente. Em 2015, por exemplo, a dívida pública federal interna aumentou R$ 732 bilhões, saltando de R$3,204 trilhões para R$3,937 trilhões em apenas 11 meses (31/01 a 31/12), conforme publicado pelo Banco Central .
Esse crescimento brutal da dívida não teve contrapartida alguma em investimentos efetivos, que ficaram restritos a apenas R$ 9,6 bilhões em 2015.
Toda a economia real encolheu em 2015. Passamos por preocupante processo de desindustrialização; queda no comércio; desemprego recorde, arrocho salarial e até o PIB do país diminuiu 3,8%, porém, os lucros dos bancos cresceram como nunca, conforme dados do próprio Banco Central:
Os bancos auferiram lucros de R$96 bilhões em 2015, ou seja, 20% a mais do que haviam lucrado em 2014, e esse lucro teria sido 300% maior se não tivessem feito a “reserva para créditos duvidosos” de R$183,7 bilhões:
O estratosférico lucro dos bancos quando toda a economia do país despenca é uma evidência de que está ocorrendo uma transferência de renda para o setor financeiro privado. A engrenagem que promove isso é o Sistema da Dívida, ou seja, a utilização do endividamento público às avessas; em vez de representar ingresso de recursos para investimentos geradores de desenvolvimento socioeconômico, tem servido para alimentar os mecanismos de política monetária suicida do Banco Central que, ao mesmo tempo, transferem bilhões aos bancos privados e geram dívida pública para toda a sociedade pagar…
Assim, o que está “quebrando” o Brasil é essa contínua sangria de quase metade do orçamento federal, anualmente, para o pagamento de juros extorsivos ao setor financeiro e a sigilosos investidores, incidentes sobre “dívidas” geradas sem contrapartida alguma, fruto de transformação de centenas de bilhões de reais de prejuízos da política monetária do Banco Central em “dívida pública”, além de outras operações ilegais e ilegítimas.
Nessa circunstância, surge a PEC 241, cujo objetivo explícito, mascarado de controle de gastos, é sacrificar todas as demais rubricas orçamentárias para destinar mais recursos ainda para essa chamada “dívida pública”, que nunca foi objeto de uma auditoria, como manda a Constituição Federal.
O que a PEC 241 pretende fazer?
Usando o óbvio discurso de que é necessário controlar gastos, a PEC 241 libera recursos à vontade, sem teto e sem limite, para o Sistema da Dívida.
A causa da explosão da dívida pública não tem sido, de forma alguma, um suposto exagero dos investimentos sociais (previdência, pessoal, saúde, educação, etc.), mas sim, a incidência de juros abusivos e a prática de questionáveis operações financeiras que beneficiam somente aos sigilosos investidores privados, gerando dívida pública sem contrapartida ao país.
Cabe registrar que no período de 2003 a 2015, acumulamos “superávit primário” de R$ 824 bilhões , ou seja, as receitas “primárias” (constituídas principalmente pela arrecadação de tributos) foram muito superiores aos gastos sociais, tendo essa montanha de dinheiro sido reservada para o pagamento da questionável dívida pública. Apesar do contínuo corte de investimentos sociais imprescindíveis à população, a dívida pública se multiplicou, no mesmo período, de R$ 839 bilhões ao final de 2002 para quase R$ 4 TRILHÕES ao final de 2015 .
O relator da PEC 241/2016 “assinala que a Dívida Bruta do Governo Geral aumentou de 51,7% do PIB em 2013 para 67,5% do PIB em abril de 2016”, porém, não menciona as razões desse aumento, que não teve absolutamente nada a ver com os gastos sociais que essa PEC vai congelar por 20 anos, mas sim com o que ela deixa de controlar: os juros abusivos e os mecanismos financeiros ilegais que estão gerando dívida pública.
A PEC 241 pretende:
• Agravar ainda mais o privilégio da chamada “dívida pública” no orçamento federal, na medida em pretende congelar a destinação de recursos para todas as demais rubricas orçamentárias por 20 anos(!) para que tais recursos destinem-se à dívida pública;
• Amarrar todas as possibilidades de desenvolvimento socioeconômico do Brasil, devido ao aprofundamento do cenário de escassez de recursos para investimentos, ao mesmo tempo em que aumentará a transferência de recursos para o setor financeiro;
• “Legalizar” a burla que vem sendo praticada desde o Plano Real ao art. 167, inciso III, da Constituição Federal , na medida em que permitirá a destinação de toda e qualquer parcela de recursos para a chamada dívida pública;
• Deteriorar fortemente o atendimento aos direitos sociais no Brasil, 9a economia mundial que já amarga a vergonhosa 75a posição no ranking dos direitos humanos, segundo o IDH medido pela ONU;
• Privilegiar esquema fraudulento que está sendo implantado no país, mascarado da falsa propaganda de venda de créditos incobráveis (como a Dívida Ativa) que na realidade não saem do lugar e continuam sendo cobrados pelos órgãos competentes, tendo em vista que essa PEC 241 deixa fora do congelamento a destinação de recursos para “empresas estatais não dependentes” que operam esquema semelhante ao que quebrou a Grécia;
• Manter a gastança irresponsável com os maiores juros do mundo, incidentes sobre dívidas ilegais, ilegítimas e até fraudes denunciadas por diversas comissões do Congresso Nacional, e que nunca foram submetidas à auditoria prevista na Constituição.
A PEC 241 não irá resolver o problema do país, mas representará privilégio brutal para o setor financeiro privado e investidores sigilosos. É evidente que o gasto que precisa ser controlado no Brasil é o gasto com essa chamada “dívida pública”. Mas a PEC 241 faz o contrário.
O que está por trás dessa PEC 241?
Além de privilegiar a chamada “dívida pública” e continuar alimentando cada vez mais o Sistema da Dívida às custas do sacrifício de todas as demais rubricas orçamentárias, a PEC 241 privilegia esquema fraudulento semelhante ao que quebrou a Grécia .
Bem escondido no texto proposto pela PEC 241/2016 para o Art. 102, inciso V, parágrafo 6o, inciso IV do ADCT, encontra-se o privilégio de recursos, à vontade, sem teto e sem limite, para “empresas estatais não dependentes”.
Enquanto as empresas estatais estratégicas e lucrativas vêm sendo privatizadas há 20 anos no Brasil, estão sendo criadas em diversos estados e municípios, “empresas estatais não dependentes” que emitem debêntures com desconto brutal e pagam juros estratosféricos, com garantia estatal.
A empresa PBH ATIVOS S/A, por exemplo, foi criada por lei votada na Câmara de Vereadores de Belo Horizonte , com um capital autorizado de R$100.000,00. No entanto, R$100.000,00 corresponde ao valor de cada uma das debêntures emitidas por essa empresa, como demonstra informação extraída de sua página na internet:
Essas “empresas estatais não dependentes” são pessoas jurídicas de direito privado e operam escandaloso esquema de transferência de recursos públicos para o setor financeiro privado, tendo em vista que vendem, a investidores privilegiados, com desconto que pode chegar a 60%, debêntures com garantia real (dada pelos entes federados), pagando juros estratosféricos que podem ultrapassar 20% ao ano.
O rombo será enorme e, por tratar-se de empresas estatais, os entes federados serão chamados a honrar a garantia dada, gerando assim grandes volumes de obrigações onerosas que configuram dívida pública. Assim, esse mecanismo abusivo e inconstitucional gera dívida pública sem contrapartida alguma.
Esse esquema está mascarado por sedutora propaganda de que entes federados poderiam “vender”, “ceder” ou “novar” direitos de créditos de Dívida Ativa de difícil arrecadação.
Na prática, tais créditos continuam sendo cobrados por órgãos competentes (Procuradorias de Fazenda), e o que está sendo cedido de fato, pelos entes federados a “empresas estatais não dependentes”, é meramente uma garantia onerosíssima, sem contrapartida alguma, o que é ilegal! Os projetos de lei PLS 204/2016, PLP 181/2015 e PL 3337/2015 que tramitam no Congresso Nacional visam “legalizar” esse esquema, que irá provocar um enorme rombo nas contas públicas.
Esse negócio entrou no país por meio de consultorias especializadas, como a ABBA Consultoria e Treinamento por exemplo. O Sr. Edson Ronaldo Nascimento, responsável da ABBA, é também assistente consultor do FMI, Presidente da PBH Ativos S/A (empresa estatal não dependente de Belo Horizonte); Superintendente Executivo da Secretaria de Fazenda do Estado de Goiás; Secretário de Fazenda do Estado de Tocantins, entre outros cargos estratégicos ocupados no Distrito Federal e Secretaria do Tesouro Nacional. Assim o esquema ilegal se alastra.
É infame que a mesma PEC que engessa por 20 anos investimentos sociais em saúde, educação, assistência etc. privilegie a destinação de recursos à vontade, sem limite e sem teto algum, para alimentar esse esquema ilegal que gera dívida pública sem contrapartida, semelhante ao que quebrou a Grécia.
Por que não são enfrentadas as amarras que impedem que o Brasil, o país da abundância, garanta vida digna para todas as pessoas?
O Brasil é atualmente a 9a maior economia mundial e nossa realidade é de extrema abundância. O Brasil detém, por exemplo:
– A maior reserva de nióbio do mundo, mineral estratégico, empregado em aeronaves, satélites espaciais, usinas nucleares e equipamentos de última geração. O Canadá possui apenas 2% das reservas mundiais de nióbio e, com esse recurso, garante saúde e educação pública, gratuita e de excelente qualidade para a sua população. O Brasil possui 98% das reservas. A exploração atual é feita principalmente em Minas Gerais de maneira totalmente opaca, por empresa particular, embora a Constituição Federal estabeleça que os minerais são bens da União ;
– A terceira maior reserva de petróleo;
– A maior reserva de água potável;
– A maior área agriculturável e clima favorável, permitindo a produção de alimentos durante os 12 meses do ano;
– Riquezas minerais diversas e Terras Raras que só existem em nosso País;
– Riquezas biológicas: fauna e flora de incontáveis espécies;
– Extensão territorial continental, com a população plenamente integrada, pois falamos o mesmo idioma;
– Potencial energético, industrial e comercial;
– Imensa riqueza humana e cultural.
Possuímos também riquezas financeiras: Reservas Internacionais de US$ 375 bilhões; montante de R$1 trilhão esterilizado no Banco Central (operações compromissadas), e sobra de R$ 480 bilhões em 2015 …
Nossa realidade de abundância nada tem a ver com o escandaloso cenário de escassez a que temos sido submetidos, com desemprego recorde, falta de recursos para o atendimento às necessidades sociais básicas e desarranjo econômico que tem levado ao encolhimento do PIB do gigante Brasil.
Esse cenário de escassez tem sido sustentado pelo modelo econômico concentrador de renda e riqueza que favorece atores privilegiados instalados no sistema financeiro privado e grandes corporações por meio de vários esquemas, como o Sistema da Dívida, o modelo tributário regressivo, a predatória exploração ambiental e ecológica, a desordenada política agrícola, sem falar nas brechas para o avanço dos lucros na exploração privada dos serviços de saúde, educação e previdência à medida em que tais serviços são sucateados por falta de recursos na rede pública.
Em vez de desmontar esse cenário de escassez e corrigir as distorções que tornam o gigante Brasil um dos países mais injustos do mundo, a PEC 241 aprofundará fortemente esse inaceitável cenário, inserindo no texto constitucional, por 20 anos, o favorecimento ainda mais escandaloso aos interesses sigilosos que usurpam nossas riquezas e impedem o nosso desenvolvimento socioeconômico.
A PEC 241 está roubando você e o país que você poderia e deveria ter. É urgente denunciar esse verdadeiro crime de lesa Pátria, enfrentar essas amarras que impedem o nosso desenvolvimento socioeconômico, a fim de garantir vida digna para todas as pessoas.

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

CARTA COMPROMISSO DOS CANDIDATOS - QUEM ASSINOU?

A carta compromisso foi enviada para todos os candidatos, juntamente com o convite para nosso debate que ocorreu em 12/09/16. Como é de conhecimento de todos, a única candidata que compareceu ao debate promovido pelo SISMUL, foi Leila Klenk. Os candidatos Paulo Furiati e Marcelo Batista, enviaram oficio justificando a ausência. Mesmo os ausentes tiveram bastante tempo para ler a carta compromisso elaborada pelo SISMUL, onde poderiam demonstrar COMPROMETIMENTO com o funcionalismo. Não foi isso que ocorreu! Dessa forma, O SISMUL em seu papel de DEFESA DOS INTERESSES DOS TRABALHADORES, publica a carta compromisso da candidata Leila Klenk, que foi a única a participar do debate e assinar a carta compromisso com as reivindicações dos Servidores. 
 A dignidade de saber que nos últimos 4 anos tivemos reposição salarial, respeitando e valorizando o funcionalismo, Licença Maternidade de 6 meses, nos deixa a certeza que há ainda muito para fazer, mas retrocessos podem custar muito caro ao funcionário público. Precisamos avançar com diálogo e participação do servidor na tomada de decisões. Precisamos ser tratados com dignidade e respeito. Precisamos de olho no olho! É nosso papel, no dia 02/10 ter consciência para escolher o melhor pela nossa cidade e pelo funcionalismo público! 

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Perguntas aos candidatos que ficaram sem resposta - Marcelo Batista

Como é do conhecimento de todos, o SISMUL realizou encontro com os candidatos a prefeito (a) da Lapa em 12/09/16 com intuito de questionar e saber quais são as propostas de cada um no quesito funcionalismo. O encontro vem sendo planejado desde agosto, quando do registro das candidaturas dos mesmo e os convites foram enviados nos dias 01 e 02/09/16, portanto com antecedência. A agenda quem faz é o candidato, conforme a importância que dá para cada assunto e para cada grupo de pessoas que solicita. Dessa forma tivemos apenas a participação da candidata Leila Klenk no encontro, Paulo Furiati e Marcelo Batista enviaram justificativa de falta de agenda e o candidato Luiz Mazanek sequer envio justificativa. Portanto estaremos postando aqui no blog as perguntas que seriam feitas aos candidatos ausentes e que ficaram sem resposta. Na terceira postagem, seguem as perguntas que foram feitas ao candidato Marcelo Batista e que ficaram sem resposta, devido a ausência do mesmo em nosso encontro.





Perguntas aos candidatos que ficaram sem resposta - Mazanek

Como é do conhecimento de todos, o SISMUL realizou encontro com os candidatos a prefeito (a) da Lapa em 12/09/16 com intuito de questionar e saber quais são as propostas de cada um no quesito funcionalismo. O encontro vem sendo planejado desde agosto, quando do registro das candidaturas dos mesmo e os convites foram enviados nos dias 01 e 02/09/16, portanto com antecedência. A agenda quem faz é o candidato, conforme a importância que dá para cada assunto e para cada grupo de pessoas que solicita. Dessa forma tivemos apenas a participação da candidata Leila Klenk no encontro, Paulo Furiati e Marcelo Batista enviaram justificativa de falta de agenda e o candidato Luiz Mazanek sequer envio justificativa. Portanto estaremos postando aqui no blog as perguntas que seriam feitas aos candidatos ausentes e que ficaram sem resposta. Na segunda postagem, seguem as perguntas que foram feitas ao candidato Luiz Mazanek e que ficaram sem resposta, devido a ausência do mesmo em nosso encontro.




Perguntas aos candidatos que ficaram sem resposta - FURIATI

Como é do conhecimento de todos, o SISMUL realizou encontro com os candidatos a prefeito (a) da Lapa em 12/09/16 com intuito de questionar e saber quais são as propostas de cada um no quesito funcionalismo. O encontro vem sendo planejado desde agosto, quando do registro das candidaturas dos mesmo e os convites foram enviados nos dias 01 e 02/09/16, portanto com antecedência. A agenda quem faz é o candidato, conforme a importância que dá para cada assunto e para cada grupo de pessoas que solicita. Dessa forma tivemos apenas a participação da candidata Leila Klenk no encontro, Paulo Furiati e Marcelo Batista enviaram justificativa de falta de agenda e o candidato Luiz Mazanek sequer envio justificativa. Portanto estaremos postando aqui no blog as perguntas que seriam feitas aos candidatos ausentes e que ficaram sem resposta. Nessa primeira postagem, seguem as perguntas que foram feitas ao candidato Paulo Furiati e que ficaram sem resposta, devido a ausência do mesmo em nosso encontro.




quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Câmara ignora anseio popular e envia para votação salários dos Vereadores, Prefeito, vice e Agentes Políticos

Contrariando a vontade da população que pede redução dos salários de Vereadores e outros agentes políticos, a Câmara envia dois Anteprojetos de Lei de número 11 ( http://www.lapa.pr.leg.br/processo-legislativo/materias-legislativas-1 ) e número 12 ( http://sapl.lapa.pr.leg.br/sapl_documentos/materia/1881_texto_integral )

Nestes dois projetos, assinados por Mario Jorge Padilha, João Renato Afonso, Wilmar Horning e Vilmar Purga que ainda vão para votação em plenário, os Edis pedem que os salários dos vereadores, prefeito, vice-prefeito e agentes políticos continuem os mesmos valores atuais para a próxima legislatura (2017-2020). Na justificativa enviada juntamente com as Leis os vereadores alegam que optou-se por "CONGELAR" os Subsídios para que sejam aplicados a próxima legislatura e que não foi procedido aumento algum. Na última atualização de valores realizada em Fevereiro de 2012 pela LEI Nº 2705, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2012 ( http://sapl.lapa.pr.leg.br/sapl_documentos/norma_juridica/2704_texto_integral ) consta o salário de R$ 6.000,00 para os vereadores e o presidente da câmara recebe R$ 8.100,00)

No outro Projeto também pedem que se mantenha o salário atual dos agentes políticos ( aqueles que são indicados pelo vereador)  que atualmente estão fixados em R$ 4.114,38 e tem  9 assessores parlamentares, fora os outros 6 cargos criados como Diretor Geral (R$ 6.112,00), Diretor de Compras (R$ 1763,00 e mais 4 assessorias (R$ 4.114,38).

Mais uma vez a população não é ouvida e as Leis são feitas goela abaixo, sem consulta popular! Como é sabido por todos, um grupo de bravos lapeanos coletaram 2019 assinaturas http://www.trajetolapa.com.br/os-donos-do-recado-aos-politicos-da-lapa/ e protocolaram na câmara de vereadores em 12/01/2016 o Projeto de Iniciativa Popular em que solicitava que os salários dos vereadores fossem reduzidos para R$ 1.500,00 e o Projeto foi Arquivado em 11/03/2016. 

VOCÊ CONCORDA COM O SALÁRIO DOS VEREADORES EM R$ 6.000,00 POR MAIS 4 ANOS DEIXE SUA OPINIÃO!

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

REUNIÃO COM CANDIDATOS A PREFEITO (A)

         Como divulgamos anteriormente o SISMUL no seu papel de Representante legal dos Servidores Municipais, enviou ofício a todos os candidatos a Prefeito (a) encaminhando pauta, juntamente com carta compromisso para que todos os candidatos saibam quais são as principais reivindicações e anseios dos servidores! Marque na sua agenda a data 12/09/2016, que será o momento de conversar com os candidatos e saber quais são as propostas para o Funcionalismo Municipal. Nesta data, os candidatos assinarão uma carta compromisso, para que possamos cobrar no futuro. Informamos que as inscrições para o evento estão abertas até 05/09/16 e são limitadas , pois o espaço na Pousada Tropeira é reduzido. Para inscrever-se basta enviar nome, e-mail e telefone para o e-mail sismul.lapa@gmail.com ou pelo Wathsapp (41) 9197-7376.  Contamos com sua presença caro servidor!




quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Voto Consciente – Eleições 2016




Numa democracia, como ocorre no Brasil, às eleições são de fundamental importância, além de representar um ato de cidadania. Possibilitam a escolha de representantes e governantes que fazem e executam leis que interferem diretamente em nossas vidas.

Escolher um péssimo governante pode representar uma queda na qualidade de vida. Sem contar que são os políticos os gerenciadores dos impostos que nós pagamos. Desta forma, precisamos dar mais valor a política e acompanharmos com atenção e critério tudo que ocorre em nossa cidade, estado e país.

O voto deve ser valorizado e ocorrer de forma consciente. Devemos votar em políticos com um passado limpo e com propostas voltadas para a melhoria de vida da coletividade.



Como votar conscientemente?

Em primeiro lugar temos que aceitar a ideia de que os políticos não são todos iguais. Existem políticos corruptos e incompetentes, porém muitos são dedicados e procuram fazer um bom trabalho no cargo que exercem. Mas como identificar um bom político?

É importante acompanhar os noticiários, com atenção e critério, para saber o que nosso representante anda fazendo. Pode-se ligar ou enviar e-mails perguntando ou sugerindo ideias para o seu representante. Caso verifiquemos que aquele político ou governante fez um bom trabalho e não se envolveu em coisas erradas, vale a pena repetir o voto. A cobrança também é um direito que o eleitor tem dentro de um sistema democrático.



Durante a campanha eleitoral

Nesta época é difícil tomar uma decisão, pois os programas eleitorais nas emissoras de rádio e televisão parecem ser todos iguais. Procure entender os projetos e ideias do candidato que você pretende votar. Será que há recursos disponíveis para que ele execute aquele projeto, caso chegue ao poder? Nos mandatos anteriores ele cumpriu o que prometeu? O partido político que ele pertence merece seu voto? Estes questionamentos ajudam muito na hora de escolher seu candidato.

Votar conscientemente dá um pouco de trabalho, porém os resultados são positivos. O voto, numa democracia, é uma conquista do povo e deve ser usado com critério e responsabilidade.

Votar em qualquer um pode ter consequências negativas sérias no futuro, sendo que depois é tarde para o arrependimento.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Candidato Servidor ou Servidor candidato?



Iniciamos esta semana a campanha para eleição municipal onde iremos votar para vereadores e prefeito para os próximos 4 anos , esta campanha será a mais curta dos últimos 30 anos com regras especificas com relação a propaganda, a partir do dia 16/08 esta autorizado o uso de alto-falantes, amplificadores de som, comício, propaganda eleitoral na internet, distribuição de material gráfico e realização de caminhada e carreata. O prazo de campanha segue até as 22 horas de 1º de outubro, véspera da votação. Já a propaganda no rádio e TV foi encurtada de 45 dias para 35 dias. O horário político gratuito vai de 26 de agosto a 29 de setembro.
Ao todo, 4 chapas anunciaram a candidatura a prefeito e 7 chapas contando com aproximadamente 114 candidatos disputarão as 9 cadeiras da Câmara , o que mostra a relação candidato de 12,7 para 1 vaga.
Temos 13 servidores públicos municipais concorrendo a vaga de vereador, que conforme diz a Lei de Inelegibilidade, para concorrer aos cargos eletivos, os funcionários públicos devem estar afastados três meses antes do dia da eleição ou seja desde julho já estão afastados de seus cargos para poderem concorrer a cargo eletivo em eleições gerais , com vencimentos e vantagens integrais, da data do registro de sua candidatura pela Justiça Eleitoral, até o dia seguinte ao da eleição.
O servidor candidato tem que se desincompatibilizar do exercício de suas funções - período em candidato é obrigado a se afastar de certas funções, cargos ou empregos, na administração pública para estar apto a disputar as eleições. Para ter direito à licença, todos os servidores que solicitaram o afastamento devem entregar o comprovante de registro da candidatura, sob risco de terem a licença cancelada. Apenas um dos servidores licenciados teve que retornar ao exercício de suas atividades pois no ato de seu registro eleitoral foi constatado sua ilegibilidade devido a condenação em processo, portanto não divulgamos seu nome na lista abaixo. E uma dos servidores candidatos irá concorrer ao cargo de vereador na cidade de Agudos do Sul.
        Caso sejam eleitos, poderá ocupar os dois cargos inclusive com o vencimento do cargo e subsídio do agente político , ou seja caso haja disponibilidade de tempo poderá acumular as duas funções (servidor e vereador) e em caso de incompatibilidade de horários, o vereador pode optar por sua remuneração como vereador ou como servidor público ,e seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento. Todos os afastamentos foram publicados em Boletim Oficial do Município. Entre os órgãos com maior número candidatos esta a Secretaria Municipal de Saúde (9 ) , Educação (2 ) Desenvolvimento Social (2), Sec Agropecuária e Meio Ambiente (1) e Secretária de Fazenda (1).
Veja abaixo os servidores que estão concorrendo:
Nome
Cargo
Lotação
Partido
Douglas Henrique Golox
Médico
Sec. Mun. Saúde
PMDB
(Agudos do Sul)
Luciana Martins Camargo
Aux. Enfermagem
Sec.. Mun. Saúde
PMDB
Luciana da Graça Gonzaga
Professora
Sec. Mun. Educação
PDT
Avani Silva Oliveira
Enfermeira
Sec. Mun. Saúde
PSB
Adriano Correia
Tecnico Agricola
Sec. Agropecuaria e Meio Ambiente
PMDB
Adenilson Padilha Tenório
Motorista
Sec. Inclusão e Desenv.Social
SD
Liziane Ramalho Pinto
Assistente Social
Sec. Inclusão e Desenv.Social
PMDB
Tania Magali de Farias
Serviços Gerais
Sec. Mun. Saúde
PV
Edson Luiz Barcote
Professor
Sec. Mun. Educação
PTdoB
Itálo José Ferreira Goll
Secretario
Sec. Mun. Saúde
PSDB
Neiva Ione Correa da Silva
Enfermeira
Sec. Mun. Saúde
PT
Jociana Campanholo
Assistente Social
Sec. Mun. Saúde
PMDB
Zenaide Ribas
Aux. Enfermagem
Sec. Mun. Saúde
PMDB
Samuel Gois da Silva
Aux. Enfermagem
Sec. Mun. Saúde
PSB
Marco Camenar
Fiscal Fazendário
Sec. da Fazenda
PMDB


 Esperamos que o candidato servidor ao apresentar as suas propostas , divulgar sua agenda de trabalho, noticias tenha a intenção de contribuir para a formação de uma Câmara Municipal mais representativa dos verdadeiros interesses da sociedade e dos servidores municipais como a questão do Estatuto dos servidores, questão das 30 horas para pessoal da Enfermagem, vale alimentação, reposição das perdas salarias entre outras reivindicações.
Importante ressaltar que mesmo no período eleitoral, o servidor candidato tem suas ações regidas pelas legislações vigente quanto aos seus deveres e obrigações enquanto servidor em especial o artigo 11 da Lei de Improbidade Administrativa , ou seja durante a campanha não poderá atentar contra os princípios da administração publica pois constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições. Alertamos portanto ao servidor candidato a necessidade da imparcialidade e da legalidade pois não poderá prometer ou usar os serviços públicos junto aos eleitores como forma de obter vantagem junto ao seu eleitorado, também não pode fazer reuniões convocando colegas de trabalho em horário de trabalho (pois também constitui ato de improbidade), sendo que as reuniões e atos que envolvam a campanha devem ser realizados fora do horário de trabalho dos eleitores.
Enquanto Sindicato, estamos a disposição de todos os candidatos servidores para que apresentem suas propostas bem como possam entender as reivindicações desta Entidade.
Fontes pesquisadas:
*Boletim Oficial do município – 30/06/2016
* BRASIL. Lei 8429/92. Lei da Improbidade Administrativa
* BRASIL.  Lei Complementar n. 64/1990 – Lei da Desincompatibilização
* Tribuna Regional da Lapa, Edição 1914 , pagina 6 – de 08 a 14 de Agosto de 2016